terça-feira, 11 de dezembro de 2012

50 tons de cinza

Sthephen Amell bofe que eu chamaria de Cristian

Para quem não sabe 50 tons de cinza nasceu  de L. E. James nasceu de uma fanfic da serie Crepusculo. Adoro fanfics pois elas nos dão uma visão diferente de obras que, apesar de você gostar muito, sempre fica se perguntando como seria se a trama tivesse outro rumo. No caso de Crepusculo a grande critica sempre foi o romance sem graça entre Bella e Edward e é aí que os fãs se encarregaram de apimenta-lo com muita imaginação. Sempre achei a Bella uma masoquista nata (gosto dela apesar da tendencia auto destrutiva), talvez seja por isso que ela seja tão passiva e suscetível aos outros, mas nunca vi uma grama de sadismo em Edward que sempre foi muito reprimido e controlado, mas e se eles não fossem vampiros e tivessem que lidar com problemas reais e não esse lenga lenga de amor vampiro???. Esse é o grande charme de 50 tons, ele traz  personagens mais verossímeis do que os de Meyer e acrescenta um tom de erotismo que sempre esteve presente na literatura voltada para o publico feminino. Mas aqui, ao contrario de outras obras não há insinuações e sim o ato, a realização da fantasia, do fetiche. Gosto bastante da abordagem direta que ela dá ao sexo e da construção do protagonista Cristian que é um sujeito complicado até a medula. O resto do enredo é previsível e ordinário e o final decepcionante, talvez a escritora (uma dona de casa inglesa) não acreditasse que a obra tivesse um sucesso tão grande, sobretudo no recalcado EUA onde obteve recordes de venda e já possui uma adaptação programada (será que teremos outra bomba vide Crepusculo?). Aqui a curiosidade sobre a obra fez com que varias mulheres buscassem o livro e muitas saíram decepcionadas (nossa literatura é bem mais apimentada que a deles) por isso achamos muita fumaça para pouco fogo. Mas é uma obra que vale porque foge do comum e porque trata de um assunto que no fundo todo mundo gosta.
Kaya Scodelario fofa que eu chamaria de Anastassia

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