terça-feira, 24 de novembro de 2009

Lua Nova


Acabo de ver Lua Nova numa versão xexelenta em espanhol. Achei o espanhol bem fechado e por isso eu acho que a dublagem foi feita na Espanha e apesar das dificuldades em compreender algumas palavras deu pra assistir sem problemas. Logo de inicio podemos perceber que se trata de um novo tipo de cinema, saiu o trash batido de Catherine Hardwick e entra a direção firme e sutil do diretor Chris Weitz. O filme ganha muito com isso pois ele consegue imprimir qualidade na serie, e transforma-la num épico romântico muito mas emocionante que o primeiro. Crepúsculo teve seu mérito por introduzir a historia, que muitas pessoas como eu ainda não tinham tido contato com a serie de livros, hoje porem a realidade é outra, a maioria já leu os livros e sabe exatamente o que acontecerá com os personagens, isso fez com que os espectadores se tornassem mas exigente com o material que vinha a seguir, o que deve ter motivado o diretor a manter-se fiel a boa parte do livro (eu acho que ele deveria ousar mas). Lua Nova continua de onde a historia parou no primeiro e introduz novos personagens que dão um charme a mais no filme. É o caso dos lobisomens que ganham mais destaque, com efeitos especiais bem feitos e boas cenas de brigas, achei digno. Os Volturinis são um caso a parte, eu já estava muito ansiosa pra vê-los e confesso que eles não me decepcionaram, foram interpretados por atores de primeira que ficaram muito bem em seus personagens, Aro esta maravilhoso, com aquele olhar de maníaco e mau que nem pica pau, adorei ele. Só uma ressalva para o Jamie Bower que interpreta o Caius, que apesar de gostar muito dele achei que ele destoa do trio pela sua idade, acho que ele se encaixaria melhor como Alec (achei o Alec tão sem sal). As cenas em Voltera, são o ponto alto do filme e a luta entre o Felix (gostoso) e o Edward (feinho) são muito bem coreografadas. Mal vi Heidi, Demetri e Vitoria, e eu achava que ela teria mas espaço neste filme, uma pena. O filme infelizmente ainda quarda vários problemas do original entre eles o pior é o trio de protagonistas muito carente de recursos dramáticos. Kristen Stwart continua com aquela mesma cara de lesa do primeiro e mostra que se pode ganhar milhões de dólares brincando de levantar a sobrancelha em vez de levar o seu papel a serio. Taylor Lautner é uma delicia cremosa que tem potencial, mas está muito erotizado, o que eu acho uma coisa forçada porque ele é muito novo ainda. Robert Pattinson tem que aprender a tomar lacto purga antes de gravar um filme, ele tá com uma cara de prisão de ventre o tempo todo, e acha que isso tudo é muito sexy, sorry não é. Vá fazer um teatro pra ver se aprende a atuar, e quando vier ao Brasil por favor se hospede lá em casa, que é bem melhor do que o moquifo fuleiro de Lua Nova. Enfim o filme não chega a ser tão ruim quanto o primeiro, mas também não é a sétima maravilha, o importante é que as coisa estão melhorando e espero que David Slade nos surpreenda com Eclipse.

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