quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Filme do Ano

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Lua Nova


Acabo de ver Lua Nova numa versão xexelenta em espanhol. Achei o espanhol bem fechado e por isso eu acho que a dublagem foi feita na Espanha e apesar das dificuldades em compreender algumas palavras deu pra assistir sem problemas. Logo de inicio podemos perceber que se trata de um novo tipo de cinema, saiu o trash batido de Catherine Hardwick e entra a direção firme e sutil do diretor Chris Weitz. O filme ganha muito com isso pois ele consegue imprimir qualidade na serie, e transforma-la num épico romântico muito mas emocionante que o primeiro. Crepúsculo teve seu mérito por introduzir a historia, que muitas pessoas como eu ainda não tinham tido contato com a serie de livros, hoje porem a realidade é outra, a maioria já leu os livros e sabe exatamente o que acontecerá com os personagens, isso fez com que os espectadores se tornassem mas exigente com o material que vinha a seguir, o que deve ter motivado o diretor a manter-se fiel a boa parte do livro (eu acho que ele deveria ousar mas). Lua Nova continua de onde a historia parou no primeiro e introduz novos personagens que dão um charme a mais no filme. É o caso dos lobisomens que ganham mais destaque, com efeitos especiais bem feitos e boas cenas de brigas, achei digno. Os Volturinis são um caso a parte, eu já estava muito ansiosa pra vê-los e confesso que eles não me decepcionaram, foram interpretados por atores de primeira que ficaram muito bem em seus personagens, Aro esta maravilhoso, com aquele olhar de maníaco e mau que nem pica pau, adorei ele. Só uma ressalva para o Jamie Bower que interpreta o Caius, que apesar de gostar muito dele achei que ele destoa do trio pela sua idade, acho que ele se encaixaria melhor como Alec (achei o Alec tão sem sal). As cenas em Voltera, são o ponto alto do filme e a luta entre o Felix (gostoso) e o Edward (feinho) são muito bem coreografadas. Mal vi Heidi, Demetri e Vitoria, e eu achava que ela teria mas espaço neste filme, uma pena. O filme infelizmente ainda quarda vários problemas do original entre eles o pior é o trio de protagonistas muito carente de recursos dramáticos. Kristen Stwart continua com aquela mesma cara de lesa do primeiro e mostra que se pode ganhar milhões de dólares brincando de levantar a sobrancelha em vez de levar o seu papel a serio. Taylor Lautner é uma delicia cremosa que tem potencial, mas está muito erotizado, o que eu acho uma coisa forçada porque ele é muito novo ainda. Robert Pattinson tem que aprender a tomar lacto purga antes de gravar um filme, ele tá com uma cara de prisão de ventre o tempo todo, e acha que isso tudo é muito sexy, sorry não é. Vá fazer um teatro pra ver se aprende a atuar, e quando vier ao Brasil por favor se hospede lá em casa, que é bem melhor do que o moquifo fuleiro de Lua Nova. Enfim o filme não chega a ser tão ruim quanto o primeiro, mas também não é a sétima maravilha, o importante é que as coisa estão melhorando e espero que David Slade nos surpreenda com Eclipse.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Dexter

Inteligente e bem escrita essa serie se tornou meu novo vicio. Com um protagonista pra lá de charmoso vivido por Michael C Hall, eu não ficava tão viciada desde Prison Break. Michael mexe com as minhas estruturas com aquela carinha de garoto comum (que eu acho muito sexy,) no papel de um psicopata que usa um código moral para justificar seus crimes ele compõe um personagem tão interessante e bem construído que fica difícil não se apaixonar e acabar torcendo pelo bandido/mocinho.

Eu e Dexter discutindo como ele deve me matar ... de prazer é claro

Últimos filmes

Faz um bom tempo que não vou ao cinema, mas gostaria de apontar os dois últimos filmes que eu vi que por sinal eram ótimos.

A bela Junie é um filme francês de Christophe Honoré que é um diretor que vem me surpreendendo muito com filmes que são leves de envolventes, ele sempre trabalha com Louis Garrel o que motiva ainda mais a assistir seus filmes. O enredo de A bela Junie é simples e universal, um triângulo amoroso belas imagens de Paris ao fundo (amo esse lado do diretor de retratar Paris como uma cidade tão próxima, realmente intima do espectador). A trilha sonora é um capitulo a parte. Desde Em Paris eu tenho reparado nessa inclinação musical de Honoré e eu particularmente gosto muito em como ele colocar pequenos trechos musicas, cantados pelos próprios atores em cenas chaves da trama. Lea Sedoux arrasa como a tímida e irresistível Junie do titulo, e o restante do elenco esta muito bem.



Distrito 9

Um dos melhores filmes do ano, chegou devargazinho e mostrou que um roteiro inteligente pode muitas vezes superar muitas grandes produções do tio Sam. O protagonista interpretado pelo ator Sharlton Copley vive um verdadeiro pesadelo ao ser infectado por um vírus desconhecido que o transforma em uma criatura alienígena. Essa mutação me fez lembrar muito de A mosca, um dos meus filmes preferidos de todos os tempos. Em um mundo marcado pelo preconceito e a intolerância contra tudo que é diferente, o diretor Neill Blomkamp conta a historia de um grupo de alienigenas que por razões desconhecidas aterrissam na terra a acabam sendo segregados no chamado distristo 9,em Johanesburg onde passam por todos os tipos de privações e preconceitos numa terra que por si só já foi palco de um dos capítulos mais tristes da historia. Referencias ao próprio apartheid são muitas em todo o decorrer do filme e chega uma hora que você começa a torcer pelos aliens e achar que os humanos nao valem nada mesmo. O estilo documental serve para dar mais verossimilhança ao filme e os efeitos especiais estão impecáveis. Com uma continuação já confirmada, eu já tô ansiosa pra ver, afinal a minha amiga disse que eu substitui o vicio de vampiro pelo de aliens, porque eu estou contando os dias para ver Avatar, outra ótima produção do gênero.

Daniel Brühl

Olá, tudo bem?